Uma visita a uma marca famosa de vinícola em Portugal, regada a vinho azul, muita obra de arte e muita história de reis, rainhas e uma mulher forte e incrível: Orlena Zabriskie Scoville. E bem pertinho de Lisboa!
Conteúdo nesta publicação
- Os vinhos em Portugal
- A história
- As uvas portuguesas
- Uvas vermelhas em Portugal & curiosidades
- · Aragonez/Tinta Roriz (20.883 hectares)
- · Touriga Franca (13.445 hectares)
- · Touriga Nacional (13.032 hectares)
- · Castelão/ Periquita / João de Santarém (9.130 hectares)
- · Trincadeira / Tinta amarela (8.413 hectares)
- · Baga (8.258 hectares)
- · Syrah Shiraz (5.674 hectares)
- · Alicante Bouschet (4.888 hectares)
- · Vinhão / Sousão (3.984 hectares)
- · Tinta Barroca (3.790 hectares)
- · Jaen
- · Rufete/Tinta Pinheira (3.422 hectares)
- · Caladoc (2.667 hectares)
- · Marufo/ Mourisco Roxo (2.122 hectares)
- · Carbenet Sauvignon (1.752 hectares)
- · Alfrocheiro/Tinta (1.324 hectares)
- A Bacalhôa
- Adega/ Museu Bacalhôa
- O vinho azul – Casal Mendes Blue
- O Palácio da Bacalhôa
Os vinhos em Portugal
A história
Você provavelmente já ouviu falar sobre a fama do vinho português, se é um bom apreciador dessa bebida, digna de prêmio Nobel, na minha humilde opinião.
O vinho português sempre esteve presente ao longo de muitas gerações e tratando-se do passado, ele deixa rastros em livros e famílias, recheado com legados e dramas! Bem o que a gente gosta mesmo!
A jornada do vinho português, segundo Richard Mayson, foi provavelmente iniciada pelos povos Fenícios durante um longo período antes de Cristo e foi aí, que desenvolveram-se as primeiras vinícolas no sul de Portugal.
Desde então, arrisco comparar o desenvolvimento do vinho em terras lusitanas como uma montanha russa, repleta de altos e baixos, curvas e paradas inesperadas, graças a economia e a política do país. E como em toda boa história, estes são dois fatores que contribuem para o sucesso ou para o fracasso de qualquer negócio.
Então vamos ao que interessa…
As uvas portuguesas
Vamos entrar no assunto que faz a maior parte dos mortais salivarem: Vinho!
Tradicionalmente, as vinícolas portuguesas são conhecidas por desenvolverem uma variedade de uvas em uma mesma plantação, proporcionando uma colheita de uvas razoavelmente consistente. Isso, porque há uvas que amadurecem com altos teores de açúcar, mas com pouca coloração e podem ser compensadas por uma variedade de outras com mais cores do que açúcar.
Resumindo a proza, como o escritor Ruy Fernandes observou: “Se alguma variedade falhar em um bom rendimento em um ano particular, outras compensariam”.
Uma situação de ganha-ganha, não é?!
Há um manual nomeado como Viticultura Moderna (1916), que listou mais de 900 nomes de variedade de uvas presentes em vinícolas de Portugal.
Eu lendo isso, só consigo imaginar a infinidade de bons vinhos que saem da finidade de vinícolas que trombo por aqui. Se Dionísio existisse de fato, com toda a certeza, ou era português ou viveria para visitar as “quintas portuguesas” como hobby predileto.
Dentre as grandes variedades presentes atualmente em terras portuguesas, podemos citar 15 tipos de uvas que com toda certeza, marcam presença em grandes marcas portuguesas de vinhos e são responsáveis pelo nosso vício em experimentar novos sabores e viver novas experiências.
Uvas vermelhas em Portugal & curiosidades
· Aragonez/Tinta Roriz (20.883 hectares)
Cultivada desde o século XIX, Tinta Roriz é considerada a segunda mais importante variedade de uva na região do Douro, sendo a primeira Tourida Franca.
· Touriga Franca (13.445 hectares)
Touriga Franca já é considerada um dos principais tipos de uvas vermelhas em vinícolas de Portugal. Cultivada em grande parte na região do Douro, fornece aos produtores, qualidades aromáticas, estruturais e o frescor da fruta combinada das regiões do Porto e Douro (Não é a mesma coisa)!
· Touriga Nacional (13.032 hectares)
Há um longo tempo atrás (longo mesmo, coisa de 1870), a Touriga Nacional foi conhecida como responsável pelos melhores vinhos em Portugal, devido ao sabor adstringente, o qual várias autoridades no assunto, recomendavam o mix de Touriga Nacional com Averelhão ou Bastardo (amei esse nome!), produzindo assim, diferentes estilos de vinho.
· Castelão/ Periquita / João de Santarém (9.130 hectares)
Castelão é uma variedade produtiva e popular entre os produtores, porém, precisa ser plantada em solo úmido ou fértil (região do Tejo e Lisboa, por exemplo) para obter um produto de qualidade.
· Trincadeira / Tinta amarela (8.413 hectares)
A Tinta Amarela “produz” vinhos refinados e balanceados com bons níveis de acidez, normalmente como parte de um ‘blend’ com outro vinho proveniente do Douro.
· Baga (8.258 hectares)
Baga, é uma das variedades que pode ser encontrada em vinícolas na região da Bairrada e podemos considerá-la como uma incógnita, já que ela pode gerar os melhores ou piores vinhos.
· Syrah Shiraz (5.674 hectares)
Uma importante variedade em Portugal usada como Blending com outras variedades indígenas.
· Alicante Bouschet (4.888 hectares)
Produz vinhos com uma pegada rústica, mas como parte de um “blend”. Tornou-se a responsável pelo recente sucesso dos vinhos da região do Alentejo.
· Vinhão / Sousão (3.984 hectares)
Conhecida como um dos principais tipos de uvas mais avermelhadas cultivadas em vinícolas de Portugal.
· Tinta Barroca (3.790 hectares)
Favorecida pelos produtores, a Tinta barroca é uma das três uvas mais plantadas na região do Douro, devido ao alto índice de açúcares presente nas uvas deste tipo.(Eu amo um vinho docinho… estrago na certa!)
· Jaen
É capaz de gerar vinhos com cores variadas e adicionar a um blend, uma certa delicadeza.
· Rufete/Tinta Pinheira (3.422 hectares)
· Caladoc (2.667 hectares)
· Marufo/ Mourisco Roxo (2.122 hectares)
· Carbenet Sauvignon (1.752 hectares)
· Alfrocheiro/Tinta (1.324 hectares)
Um dos mais promissores tipos de uva da região do Alentejo, produz uvas com uma boa quantidade de açúcar e acidez.
Eu adoraria continuar escrevendo sobre as uvas e suas curiosidades em território português, mas já sabem, não é?! São 900 tipos, então, vamos dar um pulinho para a nossa dica sobre a tal vinícola de Portugal que prometi?!
Se você ficou entusiasmado com a trajetória de Portugal em relação aos vinhos, você pode saber em mais detalhes aqui, para os apaixonados por vinho garanto que é uma ótima leitura!
Agora vamos lá, imagina poder encontrar uma grande variedade de vinhos feitos com as melhores uvas de Portugal, em uma só marca?! Habemus, vos apresento a Bacalhôa.
E claro, que a Bacalhôa é nossa dica de hoje para você leitor, que está buscando uma nova experiência turística e gastronômica em Portugal, carinhosamente chamada de Enoturismo.
A Bacalhôa
A vinícola da Bacalhôa, em Portugal, é considerada uma das maiores e mais inovadoras do mercado nacional e internacional. Isso porque, além de produzir uma grande variedade de vinhos a vinícola está presente em 7 regiões vitícolas portuguesas com mais de 30 diferentes tipos e variedades de uvas, com 1200ha de vinhas, 40 quintas, 40 castas diferentes e 4 centros vínicos (adegas). Está entre as mais apreciadas entre os produtores, o que torna possível o desenvolvimento de bebidas únicas e distintas das demais marcas presentes no mercado.
Sabendo o quão aguçada é a sua curiosidade, caro leitor, acredito que você está se perguntado o que exatamente dá pra fazer em uma vinícola de Portugal como um turista, certo?!
Assim como eu fiquei surpreendida, acredito que você também ficará!
Vinícola em Portugal & Enoturismo
A Bacalhôa implementou um projeto de Enoturismo sob o tema: arte, vinho e paixão nas demais propriedades da marca, na minha opinião foi uma grande sacada para a visibilidade dos produtos, e claro, um grande feito para o turismo de Portugal, afinal, nada mais justo do que apresentar aos turistas ,das mais diferentes nacionalidades, um produto que tem tanto apreço e relevância nos lares portugueses e mundiais. Sem falar na coleção de obras de artes que são do gosto pessoal do dono, o Comendador José Berardo.
Dentre as opções para conhecer e explorar mais sobre o vinho português ou sobre vínicola em Portugal, a Bacalhôa tem todas estas opções:
- · Aliança Underground Museum
- · Adega/ Museu Bacalhôa
- · Bacalhôa Buddha Eden
- · Quinta do Carmo
- · Museu Berardo Estremoz
- · Palácio da Bacalhôa
Adega/ Museu Bacalhôa
Logo na sede, em Azeitão, margem sul do Rio Tejo a uns 40 minutos de Lisboa, você pode visitar uma pequena parte da produção, sempre acompanhada de uma exposição de arte.
Aliás, o proprietário da Bacalhôa, o Comendador Berardo, é dono também do Museu CCB em Lisboa (Por aí, você já deve imaginar que ele é um amante das artes e das coleções. Aliás ( polêmicas à parte), as coleções dele são gigantescas e maravilhosas. Gostaria de receber uma pintura de presente, já me faria feliz.
Começamos por receber uma informação preciosa: as oliveiras que nos receberam na entrada da sede foram resgatadas da barragem do Alqueva, aqui em Portugal mesmo, e transplantadas para a entrada da sede.
As oliveiras são milenares e na época da inundação da barragem elas ficariam submersas. Porém, todavia, entretanto… isso não aconteceu. É tão lindo olhar para elas e imaginar quanta história elas já assistiram.
A partir daqui, é só história mesmo.
Antes de entrar na produção em si, propriamente dita, ou no espaço reservado para visitas, passamos por um corredor circular com diversos artefatos que vieram da África.
É uma homenagem a uma realeza africana muito controversa. Ela não apoiava a escravidão mas tinha uma infinidade de súditos. Enfim, a hipocrisia.
Voltando ao que importa, na entrada há vários barris de conservação de uma das bebidas que mais gosto em Portugal: Moscatel. Bebida doce, não é meus caros? Eu gosto e o estrago é com classe.
Brincadeiras à parte, não é preciso ser nenhum especialista para saber que algumas madeiras dão um toque especial a diversas bebidas, como é o caso da madeira de Carvalho.
E de repente, depois de um suspense, abriram-se as portas do paraíso. Um frio gélido adentrou as minhas entranhas e ao olhar com surpresa percebi que haviam inúmeros barris com diversos vinhos a descansarem e muitas obras de arte pela parede.
E esqueci de dizer, música!
Resumindo a ópera, os vinhos estão melhor do que nós. Música, obra de arte e frescor.
Cada fileira era um tipo de vinho diferente e em cada zona da sala havia azulejos, das mais diversas épocas diferentes. Vinho cult.
Logo atrás, há uma salinha com um vídeo de apresentação mostrando as várias instalações que fazem parte do grupo Bacalhôa.
Confira mais sobre o Enoturismo em Portugal aqui.
Muita conversa e troca de vivências… mas agora chegou a hora da prova de vinhos e da prova do Moscatel!
Incluindo o tal vinho azul…
O vinho azul – Casal Mendes Blue
Eu já tinha visto no site da Bacalhôa qualquer coisa sobre o tal Vinho azul da marca Casal Mendes e fiquei enlouquecida para experimentar. Como você, caro leitor, bem deve saber, eu adoro coisas diferentes. E após a visita pelas instalações da Sede, fizemos a tão esperada prova.
Provei o tão esperado Vinho Azul Casal Mendes e um Moscatel de Setúbal edição especial.
Segundo o Rafael, o guia que nos acompanhou na visita (aliás, um excelente guia!), a coloração azul é derivada do mesmo ingrediente usado para dar coloração aos Macarrons, mas de origem natural.
A edição especial Casal Mendes surgiu em 2016, depois da marca ter sucessos nos restaurantes portugueses com o vinho rosé e com o vinho verde.
Dizem as más línguas que o BAC, aquele cachorro azul que recebe a galera na entrada da sede, andou brincando nos laboratórios da Bacalhôa, fez algumas experiências pessoais e deu no que deu: Casal Mendes Blue.
O vinho principal usado para a produção é o Vinho Branco colheita de 2015, com ligeira acidez e um toque doce no final. As sugestões de refeições para acompanhar, segundo a própria marca: Uma massa, carnes brancas, saladinhas ou mariscos ( o último eu dispenso).
Minha opinião sobre o Casal Mendes Blue
O vinho azul lembra muito o Lambrusco, um tipo de vinho italiano que pode ser um espumante ou frisante, branco ou rosé. Alguns enólogos viram a cara para o coitado do Lambrusco, que carrega muita história por trás, mas eu gosto.
Há quem diga que o Lambrusco parece mais um refrigerante com gás, mas eu discordo. O Vinho azul por ser fresco e suave, lembra esse estilo de bebida.
O que posso também garantir é que o teor alcoólico de 10% engana um pouco. Pelo menos, é o que acontece comigo quando bebo uma bebida doce. Por isso, vai com calma nos copos, 10% não é dos teores mais altos comparados a indústria das bebidas, mas o efeito engana!
Eu recomendo para uma tarde observando o pôr-do-sol, para um jantar com os amigos ( vai surpreender com certeza) e para um presente. Até porque, custa em torno de 3 euros em Portugal, no Brasil só Deus sabe quanto deve custar. Não encontrei para vender.
Fazendo uma pesquisa rápida na net, encontrei para vender em algumas garrafeiras, como a Garrafeira Nacional , muito famosa e no supermercado Auchan, antigo Jumbo.
Resumindo: Tem que experimentar uma vez na vida! É leve, saboroso e diferente.
O Palácio da Bacalhôa
Você é o tipo de turista que vibra com arte e uma boa história?! Se sim, você não pode perder a chance de conferir sobre o Palácio da Bacalhôa, este nome que literalmente faz juz ao título.
A propriedade no passado, pertenceu a Casa Real Portuguesa e junto a quinta, representa um monumento artístico relevante para o país, misturando referências italianas, muçulmanas e portuguesas.
Depois de passar pelas mãos de nobres, reis, rainhas e burgueses, hoje o Palácio, com 20 quartos, está inserido como propriedade do Grupo Bacalhôa e o filho do Comendador Berardo, dono, mora no segundo andar.
E vou começar contando a origem do nome Bacalhôa!
Siiiiiiiiiiim, tem relação com bacalhau ( uma vez que o bacalhau entra na sua vida, ele nunca mais sai, dizem as más línguas. Para quem não sabe, eu trabalho em uma empresa de bacalhau em Portugal 😀 ).
Reza a lenda que a origem do nome foi derivada de um dos proprietários D. Jerónimo Manuel, que vendia bacalhau na Casa dos Bicos , em Lisboa, propriedade da tradicional família Albuquerque.
A mulher dele, Maria Mendonça de Albuquerque ( eu li Marília Mendonça!), era na verdade da família do Sr. Afonso de Albuquerque e herdou muita coisa, incluindo o Palácio.
E a mulher do Bacalhau, é o que? A Bacalhôa. Pronto, agora vocês já sabem!
A origem do nome tem toda relação do mundo com o Bacalhau ( Eu vivo dizendo, quando o bacalhau entra na nossa vida, ele nunca mais sai).
O Palácio tem imensos acervos artísticos, desde azulejos das mais variadas épocas e artistas até uma escultura feita em homenagem ao Brasil.
Na entrada temos uma parte de contextualização histórica em linha do tempo que compara paralelamente a evolução da história de Portugal com a história do Palácio. E claro, teve Rei e burguês se metendo no meio… mas vocês não estão prontos para essa conversa!
Depois, uma varanda para as vinhas e todas elas bem organizadas e classificadas, um jardim desenhado que eu amooooooo e um cantinho especial que tem uma espécie de varanda para eventos com um antigo tanque que foi transformado em piscina.
Em 1974, o Sr. Scoville plantou uvas cabernet sauvignon em 9,5 dos 15 hectares da propriedade, ou seja, tem muito vinho Bacalhôa a circular pela Europa e pelo mundo.
Dizem as más línguas que até festa de divórcio já rolou aqui. Os valores vão depender do seu “estilo” mas uns 30.000, 40.000 mil euros vai só no espaço ( comida você faz baquete e leva água!).
Os netos do dono costumam entrar na piscina no verão e apreciar a vista de Lisboa. Do cantinho cheio de livros até a parte dedicada à história, fiquei bloqueada em uma mulher em específico.
Uma coisa que me chamou muita a atenção durante a visita, foi o fato de existirem muitas mulheres na história do Palácio. Uma delas me marcou profundamente: Orlena Scoville.
Orlena Zabriskie Scoville
Posso já dizer que fiquei alguns minutos olhando para as paredes apaixonada pela história e pela força que essa mulher me transmitiu.
Ela foi responsável pela reconstrução detalhada e cuidada do Palácio da Bacalhôa, já que o antigo proprietário, Raúl Leitão, deixou tudo destruído. Raúl, tinha adquirido as instalações do Palácio da Bacalhôa das mãos do Rei D Manuel II em 1908, que herdou a quinta do pai.
De 1937 a 1967, a propriedade passou pelas mãos da Orlena, em uma cruzada incansável para restaurar e redesenhar cada detalhe das instalações.
Na época do holocausto, Orlena trazia para a Bacalhôa, escondido, vários judeus fugitivos da Alemanha nazista, com o apoio de um casal que foi homenageado como “Justo entre as nações”: Martha Ingham Dickie Sharp Cogan e seu marido, o pastor Waitstill Hastings Sharp.
Um casal importante e com muita história que chegou a tirar 27 adultos e 10 crianças da Europa, rumo aos EUA. Orlena era uma aliada no envio de jovens e adultos para fora do caos do nazismos da época. Foram muitos os casos e há registros em documentos.
O pai da Orlena, Herbert Scoville Jr, foi vice-diretor da Agência Central de Inteligência nos EUA e especialista em controle de armas.
E apesar de todo “aparato” que ela devia ter, é uma missão muito corajosa, como mulher ainda por cima, naquela época, a esconder judeus em pleno caos na Europa da 2° Guerra Mundial.
E então, como foi para você viajar em uma leitura entre vinhos e muita história em território Português?! Espero que tenha ficado com um gostinho de quero mais e o Enoturismo da Bacalhôa entre para sua wishlist de Portugal.
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